Este blog cresceu de um projecto chamado "Até Quando Vais Ser Cúmplice??" criado por quatro pessoas com interesses em comum: denunciar maus tratos, mudar mentalidades e promover a iniciativa dentro de cada pessoa onde cresça a vontade de mudar o mundo com o mais pequeno gesto que seja!
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Experiências Científicas Realizadas em Animais
Imaginem que o vosso corpo está a ser usados em métodos científicos com vocês ainda lá dentro... Isto é o acontece a milhões de animais que são utilizados nesta cruel e dispendiosa indústria de experimentação industrial.
A contagem das VÍTIMAS é realmente assustadora:
-> Em laboratórios europeus, um animal morre a cada 3 segundos;
-> Em laboratórios japoneses, um animal morre a cada 2 segundos;
-> Em laboratórios norte-americanos, um animal morre por cada segundo.
Por ano:
-> No Reino Unido, 3 milhões de animais são mortos em laboratórios;
-> 10.000 primatas são torturados em laboratórios europeus;
-> 45.000 animais são utilizados em testes científicos.
Todos os dias, por todo o mundo animais são:
- Queimados;
- Torturados;
- Infectados;
- Flagelados;
- Mortos.
- - > Tudo isto acontece em salas quase inacessíveis para que ninguém tenha conhecimento do que realmente se sucede nestes verdadeiros centros de tortura!
-> 65% destes testes são feitos SEM ANESTESIA!
-> Animais são utilizados em experiências espaciais, sendo lançados para o espaço antes do homem, como é o exemplo da cadela Laika, primeiro ser vivo no espaço e explodiu ao entrar na órbita terrestre.
-> São utilizados em experiências marítimas, sendo sujeitos à pressão extrema do nível das águas do mar;
-> Os seus ossos são partidos para se observar como saram;
-> Os crânios são abertos para captar as funções cerebrais;
-> As crias são separadas das mães para verificar a falta destas ao longo das suas vidas.
OS TESTES CIENTÍFICOS SÃO INCONCLUSÍVOS E ENGANADORES!
Milhares de pessoas adoeceram, ficaram deficentes e até morreram devido à falta de produtos que, ao serem testados em animais, provocavam-lhes efeitos prejudiciais mas salvavam vidas humanas.
-> Também muitos outros produtos foram aplicados em seres humanos uma vez que são benéficos para os animais, mas ao longo do tempo, descobriu-se que os efeitos em pessoas são completamente distintos, acabando até por matá-las.
MÉTODOS NÃO-ANIMAIS
Na verdade existem métodos não animais quesão tão ou mais plausíveis que os animais mas não têm tanta expansão a nível mundial uma vez que a sua validação demora até 10 anos, visto que ninguém investe nesta indústria. Daí a necessidade dos Estados mundiais se unirem para que haja um maior investimento na validação destes testes.
SERÁ QUE ELES REALMENTE MERECEM ISTO?!
-> Depois de sabermos tudo isto... Será que vale mesmo a pena termos um novo creme cuja única diferença é a embalagem sabendo que milhares de animais morreram para o podermos ter?
Os animais não se pintam, não utilizam cremes... Eles têm a inteligência de perceber que a aparência é das coisas mais fúteis que existem à face da Terra. Então porque é que têm de ser eles os sacrificados?
Talvez porque achamos que a nossa vida vale mais que a dele. Mas a verdade é que a vida é um direito absoluto, todos têm direito a ela e nenhuma vale mais que outra.
Se pões os direitos da vida e da liberdade acima da dor e sofrimento opta por produtos não testados em animais, em baixo está o site onde se encontram as listas das empresas que testam e não testam em animais:
É verdade que, quando nos deparamos com exemplos da experimentação em animais, nos deparamos com práticas chocoantes. E quanto à indústria farmacêutica (não a cosmética): há práticas aceitáveis, na vossa opinião? (Entre parêntesis, direi que há no blog muita informação relevante; num ou noutro caso, até poderiam ser mais particularizadas).
A resposta à sua pergunta "phronesis" é não. Na nossa opinião não há qualquer tipo de práticas aceitáveis no que diz respeito a qualquer que seja a indústria em questão, até porque, tal como referimos neste blog, actualmente existem métodos não-animais capazes de igualar e até superar os métodos animais. Assim, havendo outros meios de chegar aos resultados pretendidos que não ofendam o direito à vida e à liberade com que todos os seres foram dotados à nascença, nós somos plenas apoiantes destes métodos, não aceitando qualquer esperiência realizada em animais.
Obrigada pela sua participação no blog, estaremos dispostas a responder a quaisquer outras dúvidas dos visitantes deste blog.
Liliana, Maria, Marisa e Sara: Talvez uma parte da vossa resposta ao meu comentário ('Não' a qualquer experiência científica com animais, mesmo que seja para descobrir uma molécula/um medicamento para erradicar uma doença humana) não tenha sido ponderada: "...havendo outros meios de chegar aos resultados pretendidos que não ofendam o direito à vida e à liberade com que todos os seres foram dotados à nascença". Não acredito que subscrevam exactamente esta ideia: insectos, vírus e bactérias têm estes direitos?! O direito à liberdade (deixando em suspenso a questão do direito à vida) de, por exemplo, mamíferos deve ser relativizado e reduzido: para não ir mais longe, não se concede aos cães liberdade de circulação (em relação a algumas raças, por exemplo, há normas de segurança que devem ser seguidas - ainda que, em muitos casos, não o sejam). Compreendo a ideia implícita naquela afirmação (devemos ser generosos para com os animais com os quais convivemos, muitas vezes numa relação de proximidade, e encará-los como seres portadores de direitos); mas devemos ter cuidado com as generalizações inadequadas que se escondem nas nossas mais bem intencionadas afirmações.
Resposta a phronesis: Em relação ao facto dos insectos terem direito à vida, sim, defendemos que estes merecem viver e muitos deles até são benéficos ao ser humano, como por exemplo as abelhas que produzem o mel. No que respeita aos vírus e bactérias, quando iniciámos este projecto não tinhamos como intenção fazer um blog a defender animais prejudiciais a outras vidas como os vírus e bactérias e penso que os leitores deste blog captam facilmente a ideia. A verdade é que, tal como as pessoas defendem o direito à vida dos seres humanos mas têm consciência que existem excepções, como por exemplo violadores e assasinos, também nós, defensoras dos animais, defendemos o direito à vida dos animais que não sejam os provocadores de grandes pestes, doenças e mortes.
6 comentários:
É verdade que, quando nos deparamos com exemplos da experimentação em animais, nos deparamos com práticas chocoantes. E quanto à indústria farmacêutica (não a cosmética): há práticas aceitáveis, na vossa opinião?
(Entre parêntesis, direi que há no blog muita informação relevante; num ou noutro caso, até poderiam ser mais particularizadas).
Paulo Lopes
A resposta à sua pergunta "phronesis" é não. Na nossa opinião não há qualquer tipo de práticas aceitáveis no que diz respeito a qualquer que seja a indústria em questão, até porque, tal como referimos neste blog, actualmente existem métodos não-animais capazes de igualar e até superar os métodos animais. Assim, havendo outros meios de chegar aos resultados pretendidos que não ofendam o direito à vida e à liberade com que todos os seres foram dotados à nascença, nós somos plenas apoiantes destes métodos, não aceitando qualquer esperiência realizada em animais.
Obrigada pela sua participação no blog, estaremos dispostas a responder a quaisquer outras dúvidas dos visitantes deste blog.
Tenho vontade de fazer o msm a todas as pessoas que continuam a aplaudir este sofrimento e àquelas que o continuam a praticar.
Liliana, Maria, Marisa e Sara:
Talvez uma parte da vossa resposta ao meu comentário ('Não' a qualquer experiência científica com animais, mesmo que seja para descobrir uma molécula/um medicamento para erradicar uma doença humana) não tenha sido ponderada: "...havendo outros meios de chegar aos resultados pretendidos que não ofendam o direito à vida e à liberade com que todos os seres foram dotados à nascença". Não acredito que subscrevam exactamente esta ideia: insectos, vírus e bactérias têm estes direitos?!
O direito à liberdade (deixando em suspenso a questão do direito à vida) de, por exemplo, mamíferos deve ser relativizado e reduzido: para não ir mais longe, não se concede aos cães liberdade de circulação (em relação a algumas raças, por exemplo, há normas de segurança que devem ser seguidas - ainda que, em muitos casos, não o sejam).
Compreendo a ideia implícita naquela afirmação (devemos ser generosos para com os animais com os quais convivemos, muitas vezes numa relação de proximidade, e encará-los como seres portadores de direitos); mas devemos ter cuidado com as generalizações inadequadas que se escondem nas nossas mais bem intencionadas afirmações.
Paulo Lopes
Resposta a phronesis:
Em relação ao facto dos insectos terem direito à vida, sim, defendemos que estes merecem viver e muitos deles até são benéficos ao ser humano, como por exemplo as abelhas que produzem o mel. No que respeita aos vírus e bactérias, quando iniciámos este projecto não tinhamos como intenção fazer um blog a defender animais prejudiciais a outras vidas como os vírus e bactérias e penso que os leitores deste blog captam facilmente a ideia. A verdade é que, tal como as pessoas defendem o direito à vida dos seres humanos mas têm consciência que existem excepções, como por exemplo violadores e assasinos, também nós, defensoras dos animais, defendemos o direito à vida dos animais que não sejam os provocadores de grandes pestes, doenças e mortes.
Fiquei chocada com tanta monstruosidade!Até quando vai essa maldade? Gente que horror! Mas quem faz isso que queime no fogo do inferno!
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